Uma vez que a pecuária leiteira ocupa uma boa parte da economia do Brasil, os pecuaristas devem se preocupar com a saúde das vacas e, principalmente, com os tetos mamários. Para uma melhor avaliação da forma, tamanho, posição, entre outras particularidades, a ultrassonografia das glândulas mamárias em bovinos é o exame mais indicado.
Outra importante funcionalidade da ultrassonografia nas fêmeas é a identificação de doenças. Enfermidades nas glândulas mamárias podem causar altos prejuízos aos rebanhos, portanto é preciso conhecê-las e diagnosticá-las.
Durante o artigo abaixo abordaremos essas e outras questões que você precisa saber sobre ultrassonografia das glândulas mamárias em bovinos.
Principais problemas nas glândulas mamárias das vacas
Entre os diversos cuidados que os médicos veterinários devem ter com o rebanho, se preocupar com a saúde da glândula mamária de fêmeas bovinas é essencial. Não são raros os casos de produtores que não conseguem atingir a qualidade do leite. Além disso, as afecções da glândula mamária também são preocupantes na saúde humana devido aos riscos de contaminação do leite.
Os problemas mais comuns que podem atingir as vacas leiteiras são o edema patológico, a hemolactia ou leite sanguinolento e a mastite. No caso do edema, as causas são multifatoriais e ocorre em um período crítico do ciclo da lactação: pouco antes do parto, após o parto ou no período periparto, tendo maior incidência em animais jovens do que em adultos.
Já a hemolactia é a contaminação das secreções oriundas da glândula mamária com sangue (leite rosado). É ocasionada principalmente por traumatismos, mas pode ser decorrente de edema de úbere ou por ruptura de vasos de pequeno calibre.
Contudo, a mastite é de fato a mais frequente em rebanhos. Esta infecção da glândula mamária é causada por bactérias, fungos, algas e vírus. Tudo isso ainda pode ser somado a ações de possíveis erros de manejo, criando condições favoráveis à contaminação da glândula mamária e o desenvolvimento da doença.
A mastite bovina pode ser classificada de três formas: clínica, subclínica e crônica. As vacas com a forma clínica da doença apresentam sintomas como: febre, falta de apetite, redução da produção, leite com coágulos ou pus inchaço ou vermelhidão nas mamas. Na forma subclínica os sinais clínicos não costumam ser visuais.
Uso da ultrassonografia das glândulas mamárias em bovinos
O monitoramento e a prevenção de doenças que afetam a glândula mamária dentro do rebanho são o primeiro passo para evitar que o produtor tenha perdas no resultado. Além do baixo custo e da fácil execução, a ultrassonografia é um recurso valioso para o acompanhamento e diagnóstico das mastites nas fêmeas bovinas.
Durante a avaliação da glândula mamária podem ser utilizadas duas técnicas: o contato direto ou o banho-maria. No primeiro processo, as imagens são obtidas através do contato direto da probe com a pele da vaca. Já no segundo, as imagens são obtidas através do contato da probe com um copo descartável contendo água no qual o teto está inserido.
Ao longo da ultrassonografia das glândulas mamárias em bovinos, devem ser avaliadas toda a região do parênquima glandular, a cisterna da glândula e a região do teto, com sua cisterna e papila. O exame não é invasivo e não emite radiação, podendo ser analisados, ainda, comprimento, largura, dimensões e espessura das estruturas.
Entretanto, além do médico veterinário capacitado, o aparelho escolhido também fará total diferença! Com um ultrassom ultra portátil Fm7 da Formedical, por exemplo, você consegue realizar diagnósticos de forma prática, afinal, esse equipamento é super leve e permite mobilidade, exames rápidos sem incomodar o animal e resultados em tempo real.
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Fontes: Ensaios e Ciência; Vet Profissional, Vet Profissional (link 2), CPT Cursos Presenciais, RIBEIRO, Eduardo Alcebiades.
