Ultrassonografia articular em cães: saiba quando realizar

Ultrassonografia articular em cães

A ultrassonografia articular em cães é uma ferramenta de grande valia para diagnosticar doenças que atingem o sistema locomotor destes animais. Com o envelhecimento da população canina, essas afecções têm apresentado crescimento, representando de 15 a 37% dos atendimentos veterinários.

Doenças articulares resultam em perda de mobilidade e qualidade de vida. Para evitar que isso aconteça, a ultrassonografia é o método de imagem bastante recomendado pelos médicos veterinários para uma avaliação precisa e segura. 

Mas, quais são exatamente as situações em que o exame deve ser indicado? Existe algum cuidado para realizá-lo? Tire estas e outras dúvidas ao longo deste artigo sobre ultrassonografia articular canina. Boa leitura!

O que é o ultrassom articular em cães

A ultrassonografia é um método de diagnóstico cada vez mais utilizado na medicina veterinária. Para doenças articulares, o exame permite identificar as diferentes estruturas anatômicas envolvidas com as articulações e detectar alterações patológicas em tendões, ligamentos, cápsula e cartilagem articular, menisco e superfícies ósseas. 

Além de fornecer dados adicionais de grande importância para o prognóstico e conduta terapêutica das estruturas, o método ultrassonográfico articular pode ainda ter o complemento do raio-x para um resultado mais preciso. 

Entretanto, vale ressaltar que para o sucesso da ultrassonografia devem ser levados em conta a habilidade do operador e a qualidade do aparelho. 

Principais indicações para o exame 

As doenças articulares são cada vez mais frequentes, principalmente as degenerativas, uma vez que a média de vida canina também tem aumentado. Nesse sentido, artrites, fraturas, neoplasias, displasias, luxações, ruptura de ligamentos, tendinites, sinovites afetam direta ou indiretamente os tecidos moles articulares e por isto são indicações para uma avaliação ultrassonográfica.

O sinal clínico mais marcante nestes casos é a claudicação, que pode resultar em dor (aguda ou crônica) e perda da qualidade de vida. Por comprometer em diferentes intensidades a habilidade do cão se locomover, os sinais servem como um alerta para os tutores dos animais procurarem um veterinário. 

Na maioria das vezes, joelhos e ombros dos cães apresentam a maior incidência de pedidos nesta modalidade de ultrassonografia. 

Cuidados na ultrassonografia articular em cães

O aprimoramento tecnológico possibilita que o exame ultrassonográfico esteja cada vez mais avançado. Entre as melhorias merecem destaque as que resultam no aumento da resolução de imagem, possibilitando a visibilização de estruturas articulares de cães anteriormente não vistas, em função do tamanho das estruturas. 

Apesar da técnica possuir vasta gama de vantagens, como custo relativamente baixo, não ser invasiva e não ionizante, a avaliação dinâmica de estruturas de tecidos moles como tendões e ligamentos requerem alguns cuidados. 

Quanto ao transdutor, pode ser usado com uma película protetora que seja aderente. No entanto, o  ar e a gordura podem influenciar na adesão à pele e devem ser removidos com o auxílio do gel acústico (a base de água) e álcool isopropílico (antes do gel). Por ser um exame de contato próximo com a pele, pode ser necessário a tricotomia da região que será examinada.

Além disso, o médico veterinário deve-se atentar ao posicionamento do animal e ao o tipo e frequência dos transdutores, uma vez que estes fatores vão definir a precisão com que as imagens serão formadas. Portanto, o equipamento deve ser bom e adequado ao exame. 

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Fontes: Barreira, Anna Paula Balesdent; Pet Care; V Sindiv