Urolitíase em cães: entenda os os principais sinais clínicos

Urolitíase em cães

Você conhece a urolitíase em cães e sabe como tratá-la?

A urolitíase é uma doença que corresponde a até 2% dos atendimentos em clínicas e consultórios veterinários. Ela acomete principalmente cães machos e mais jovens (com idade entre 1 e 6 anos).

Apesar de comum, a urolitíase pode demorar a ser diagnosticada pela falta de sintomas aparentes. Por isso, o médico veterinário precisa estar apto para atender esses pacientes e garantir que os animais não percam a sua saúde e qualidade de vida.

Ficou interessado no assunto? Então leia este artigo até o final! Hoje vamos falar sobre os sintomas, prevenção e tratamentos para essa doença. Confira!

O que é urolitíase?

A urolitíase em cães, também conhecida como litíase urinária, é uma enfermidade de formação de cálculos no aparelho urinário com altos índices de recorrência. Esses cálculos são chamados de urólitos e são popularmente conhecido como pedras (assim como acontece nos humanos). Geralmente é causada por diversos fatores como:

  • baixa ingestão de líquidos
  • ph da urina
  • raça
  • tipos de nutrição
  • infecções do trato urinário
  • idade
  • fatores hereditários.

É importante destacar que os urólitos são como se fossem um agregado de pequenos cristais que são formados quando a urina fica supersaturada. A sua composição pode variar de acordo com as características da urina e geralmente são formados por estruvita ou oxalato de cálcio. Entretanto, outros minerais como urato, fosfato de cálcio, cistina e sílica, também podem se precipitar formando cálculos.

Como prevenir a doença?

A urolitíase em cães afeta sobretudo a bexiga e a uretra e é mais comum em animais com até 6 anos de idade.

A principal raça afetada é o Dálmata, devido a sua predisposição genética a desenvolver cálculos. Outras raças que costumam apresentar a doença, também com frequência são: Chihuahua, Yorkshire, Caniche, Teckel, Shih Tzu, Schnauzer Miniatura, Lhasa Apso e Bichon Frisé.

É importante ressaltar que, normalmente, raças menores, com até 10 quilos, fazem menos xixi e por isso retém a urina por mais tempo. Por essa razão, esses animais são os mais afetados pela efemeridade.

Por ser uma doença que acomete diretamente a qualidade de vida do animal, podendo levar a sérias complicações, vale a pena investir na prevenção.

Algumas medidas como deixar água à vontade para o cão, adotar uma alimentação balanceada, oferecendo alimentos de qualidade e estimular que ele urine com a frequência adequada são fundamentais para que não haja a formação dos cálculos. Além disso, é indicado que o tutor leve o animal (principalmente das raças mais predispostas) para fazer exames de rotina periodicamente.

Quais são os tipos de tratamento?

O surgimento dos primeiros cálculos costuma ser bastante silencioso. O problema é que, com isso, quando o tutor chega a notar alguma alteração é porque a doença já está em estágio mais avançado. Ou seja, o cálculo já obstruiu a uretra e ele não consegue mais urinar direito.

Com exames como o hemograma e a ultrassonografia veterinária, o profissional consegue  identificar tais alterações e iniciar o tratamento.

O tratamento da urolitíase em cães é feito por meio da retirada das pedrinhas do trato urinário do animal. Quando descoberta no início, a melhora da alimentação e o aumento da quantidade de água ingerida já podem ajudar na eliminação dos cálculos.

Quando notar que a bexiga está muito cheia e que não há passagem para a urina, o veterinário poderá providenciar a inserção da sonda pela uretra e eliminar o acúmulo de urina.

Em casos em que o cálculo não passa pela sonda, pode ser preciso a realização de uma punção, que é bastante arriscada, mas é usada em situações em que o problema está bem avançado. Em último caso, pode ser indicada a realização de uma cirurgia para a retirada total dos cálculos.

Para escolher bem a terapia mais adequada para o tratamento da urolitíase em cães e aumentar a chance de recuperação do paciente, é fundamental o médico conhecer a composição dos urólitos. Desta forma, ainda é possível reduzir a ocorrência de recidivas.

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Fontes: Nosso Clínico  e Infoescola